O Grupo Francisconde orgulha-se das suas origens e de todo o percurso complexo que a tornaram naquilo que é hoje, Um Grupo sólido, virado para o cliente e afluente do futuro.
A história da Francisconde remonta o ano de 1978, quando Francisco Caetano originário do Fundão se estabelece na Quinta do Conde, no concelho de Setúbal.
Na altura, juntamente com a sua mulher Maria Pureza eram proprietários de uma cervejaria com muito movimento onde serviam petiscos incluindo os caracóis . Este parecia ser o rumo a seguir não fosse um gesto para matar a sede mudar todo um percurso de uma vida.
Ao sofrer uma grave congestão Francisco Caetano ficou com implicações de saúde que por recomendação médica o levaram a abandonar o negócio.
Na impossibilidade de superar trabalhos que implicassem desgaste físico e psicológico, Francisco Caetano e sua mulher mudam de ramo de actividade dedicando-se ao comércio de produtos hortícolas.
Comercializar caracóis aparece como mais uma experiência que abraçaram com esta actividade.
Francisco Caetano acaba por se dedicar exclusivamente á comercialização deste produto na decada de 90, e depressa constata a escassez do produto em Portugal, levando-o a alargar horizontes e a iniciar-se na Importação de caracóis oriundos de Espanha e Marrocos.
A Francisconde é hoje uma empresa em franca expansão, uma estrutura organizada e acima de tudo um projeto abraçado por toda uma família.
É nestes moldes expressivos que a Francisconde estabelece os parâmetros das ambições futuras de todo o Grupo e que insiste em continuar a inovar e a manter a liderança no comércio e distribuição de caracóis no mercado Português.
A dinâmica do Grupo Francisconde
A Francisconde começou como uma venda de estrada no Algarve e em praças e cafés e acabou por se transformar num império de caracóis vivos e cozidos. A empresa foi-se expandindo de tal forma desde os anos 90 que, à Francisconde, juntou-se a Francisconde Transportes, a Francisconde Maroc, a Francisconde Import/Export, e a Francisconde II Retail.
Surge no ano 2000, com o objectivo do Grupo se edificar em Marrocos para potenciar a gestão da compra direta de caracol Marroquino e controlo de qualidade deste logo na sua origem.
Não existiam na altura estruturas pensadas para a Logística deste tipo de Produto , o que levou a empresa a construir um ármazem com 1000 m2, cuja capacidade de acondicionamento é de 120.000 kg de caracol, com 2 camaras de refrigeração imprescindíveis para manter o produto com os níveis máximos de conservação, por forma a evitar que o mesmo se torne perecível.
Situado em Souk El Arbaa na Região de Gharb-Chrarda-Beni Hssen, funciona como armazém principal que serve de estrutura a vários postos de compra espalhados pelo pais como é o exemplo de Fez, kenitra, Béni Mellal, Safi, Nador, Settat e Bouznika, entre muitos outros.
Nestes postos de compra os ajuntadores adquirem o melhor caracol, que depois é canalizado para o armazém principal, onde é crivado, seleccionado por categorias e calibres,embalado, paletizado e acondicionado para depois proceder-se a sua expedição.
Este processo é vital para o Grupo Francisconde em relação ao compromisso de qualidade que mantêm com os seus clientes e também para a própria estrutura de integração vertical. Uma estrutura interligada que permite elevar a consistência e qualidade do caracol e creditar o Grupo a um nível de excelência.
A Francisconde Marroc é gerida por Carlos Caetano, filho do fundador da Francisconde – Francisco Caetano, que fixa a sua residência em Souk El Arbaa durante a Época do Caracol, por forma a acompanhar todo o processo até o caracol ser expedido do armazém.
É uma empresa criada para efectuar o transporte de caracóis de Marrocos para Portugal e consecutiva exportação.
A atividade do transporte requer disponibilidade, eficiência, exigência e rentabilidade como tal, o Grupo decide constituir esta empresa no ano 2000, para suprir as suas necessidades especificas de mobilidade, com o objetivo máximo de não comprometer a Importação e Exportação de Caracóis.
Esta solução teve uma influência decisiva para a dinâmica comercial do Grupo Francisconde que desta forma conseguiu uma maior sustentabilidade e rigor no seu negócio.
É um transporte feito em regime de carga completa ( FTL) em temperatura controlada. O transporte de caracóis necessita de ser efectuado com refrigeração por se tratar de um produto perecível, cuja temperatura necessita de controlo para que ao chegar ao destino final se encontre a um nível de temperatura e humidade pretendido.
No sentido da empresa corresponder a estas expectativas, o trajeto é analisado ao pormenor de modo a ser concluido em tempo útil.
A Francisconde transportes possui uma frota moderna, que obedece a uma manutenção rigorosa sendo constituída por veículos equipados com refrigeração e que em média transporta 20 toneladas de caracóis.
A Francisconde Transportes tem como sócio-gerente Nuno Caetano, filho do fundador da Francisconde – Francisco Caetano, que para o efeito se especializou e creditou na área dos Transportes Rodoviários de Mercadorias pois, considera que a mesma é um complemento imprescindível e uma mais-valia em termos estruturais para o Grupo Francisconde.
O comércio de Caracóis esteve presente na família desde sempre, tendo ganho uma maior dimensão a partir de 1991, altura em que se dá início á Francisconde-Importação e Exportação,Lda.
É a Empresa-mãe de todas as restantes empresas subsidiárias : A Francisconde Maroc, a Francisconde Transportes e a Francisconde II.
A Francisconde Importação e Exportação é o afirmar de um longo percurso efectuado por Francisco Caetano e sua esposa Maria Pureza que se destacaram pela sua actuação neste mercado, uma actuação pautada pela,solidez, rigor e muito empenho.
Estes imperativos foram essênciais para se inserirem neste Mercado concreto,pois este nem sempre se apresenta constante e é alvo de oscilações impostas pelo produto em si, como é o exemplo da sazonalidade.
Numa fase inicial o negócio estava inteiramente limitado ao Caracol Nacional oriundo de Santarém e do Algarve, no entanto este era escasso e incapaz de dar resposta a considerável procura que se fazia sentir.
Este obstáculo acabou por gerar a oportunidade de explorar e fomentar mais o negócio, ao estreitarem relações com o mercado Espanhol.
Em Espanha começava nesta altura a ser comum o Caracol Marroquino que de inicio foi encarado com alguma reserva mas que depressa conquistou os apreciadores por ser um caracol graúdo,de sabor constante e de produção abundante.
Em 1997 a Francisconde começa a ganhar uma firmada visibilidade e reconhecimento por parte de revendedores e clientes, momento este em que a empresa se expande também internamente por forma a garantir a infra-estrutura necessária para a sólida continuidade do negócio.
A Empresa instala-se em Azeitão, numa estrutura com 1500 m2, contendo uma câmara de refrigeração com capacidade para 270.000 kg de Caracóis e com uma área envolvente de 10.000 m2, onde o produto é recepcionado, criteriosamente calibrado e seleccionado,embalado, e acondicionado para depois proceder-se a sua distribuição.
Nesta altura a empresa conquistou um índice de importação revelador da sua amplitude negocial em Portugal e Espanha, importando em apenas 5 meses 700 toneladas de Caracóis.
Em 1997 já eram líderes de mercado no seu sector , com uma Quota de Mercado bem vincada sendo que esta conquista se manteve dominante até aos dias de hoje.
Em 1999, Espanha detinha o domínio do Mercado de Caracol Marroquino, posto isto, foi estabelecida pela Francisconde uma estreita relação comercial com o maior negociador de Caracóis Espanhol durante 12 anos, por forma a garantir sempre a rotatividade e fornecimento do produto.
Esta preocupação constante com a rotatividade e qualidade do produto, aliada a uma transparência negocial distinguida no meio, marcou os traços gerais desta empresa que se congratula por saber manter os mesmos clientes há mais de 20 anos.
A expansão desta empresa requer nos dias de hoje a existência de vendedores diretos e revendedores distribuídos por todo o território Nacional, sendo que a mesma ainda fornece as grandes superfícies, Makro, Auchan, Pingo doce entre outras.
A missão da empresa é diariamente prosseguida por Francisco Caetano e filhos, que acusam uma vontade ímpar de ultrapassar expectativas, dos seus clientes e trabalhadores.
Enquadrada num sector onde é notável uma crescente concorrência, fruto de uma progressiva globalização , a visão desta empresa prende-se com a consolidação da sua marca , mantendo-se atenta a todos os factores concorrênciais, sabendo sempre antecipar e prever o futuro.
A Francisconde Importação e Exportação reitera uma política de diferenciação do produto acompanhada por uma crescente inovação da forma como o apresenta.
Esta estratégia é pautada por valores fundamentais como a construção de uma imagem personalizada, que diferencie a partida o seu bem dos demais através de elevados padrões de qualidade, estanque num compromisso trazido do passado que se pretende sempre presente no futuro, uma constante procura da melhor relação qualidade/preço do produto.
A Francisconde na qualidade de importadora de caracóis, tem a vantagem de conseguir um produto distinto e esta constatação levou-a a pensar mais longe.
Detentora de um bem comercial de excelência há que tirar o maior proveito dele explorando todas as suas capacidades vendáveis, ao mesmo tempo que a grandeza do Grupo se torna mais abrangente.
A Francisconde ajusta-se distinguindo à partida duas áreas de actuação importantes : A Revenda e o Comércio de Caracóis.
A revenda é um factor inerente à organização desde o princípio, e sem descurar este ponto essencial, introduz-se uma nova dinâmica estrutural ao desenvolver a parte comercial ligada ao produto em si.
Surge em 1998 a Francisconde II, e dá-se inicio à expansão do conceito e marca Casa dos Caracóis.
A Francisconde II abre a sua primeira loja em Setúbal inicialmente só com a intenção de comercializar caracol vivo. Para o efeito surge uma loja diferente, montada de raiz a pensar nesta vertente comercial.
Foi um sucesso pois, até a data a comercialização do caracol era efectuada na rua e em mercados.
Nesta primeira loja o caracol passa a estar exposto em vitrines refrigeradas, e acondicionado a frio por forma a garantir a qualidade superior do produto.
Em 2001 já detinham outras 3 lojas, a da Quinta do Conde, Montijo e Torre da Marinha sempre com a mesma lógica e fim comerciais.
No ano 2003 a Francisconde II resolve expandir-se na área da restauração com o Bar Caracol, sendo esta a primeira casa a cozinhar o caracol e a explora-lo já confeccionado em sistema Take away.
Para o efeito foi elaborada uma receita que se mantem até aos dias de hoje, que foi e é um sinónimo de sucesso.
Com esta realidade, Nuno Caetano começa a delinear uma estratégia de expansão da Marca Casa dos Caracóis, alimentada pelo grande sucesso estabelecido com o Caracol Cozido.
As lojas começam a ser estruturadas a pensar na venda por excelência do Caracol Vivo e Caracol Cozido take-away, sofrendo para tal adaptações por forma a incluir a venda de caracol Cozido e o conceito começa a ter uma aceitação e procura expressivas por parte do público.
Em 2010 é aberta uma nova loja no Barreiro, que registou uma movimentação exponencial de clientes e feita nova aposta na restauração, com o Restaurante Casa do Caracóis de Brejos de Azeitão.
A partir deste ponto o crescimento tem sido ascendente , sendo que a última loja a ser inaugurada foi a de Campolide que se fez sobressair em Lisboa.
Esta loja seguindo o mesmo princípio das demais ganhou outras dimensões e uma funcionalidade estética que em conjunto com o produto fidelizou clientes e conquistou o seu espaço numa grande e exigente metrópole.
Com este novo conceito de restauração elevou-se o padrão da forma como o caracol se apresenta junto do cliente.
O cliente tornou-se mais exigente com o que o rodeia, como tal o caracol sem nunca perder o seu caracter lhano e acessível , deve ser-lhe apresentado com sofisticação e deferência.
O caracol cozido preparado nas lojas com vertente Take – away foi uma estratégia de mercado pensada e elaborada com minúcia, desde a estrutura das lojas em si, ao desenvolvimento de equipamentos e á criação de um sistema de serviço rápido.
Estabeleceram-se praticas de controlo de qualidade, todos os caracóis comercializados nas lojas são submetidos a um rastreio de qualidade bastante rigoroso , principalmente os que se destinam á confecção.
Apostou-se na formação de equipas desde logo sensibilizadas para questões como a higiene e segurança alimentar, com assertividade na proximidade com o público e polivalência de postos por forma a garantir o bom serviço e o atendimento que se pretende rápido e eficiente.
O lema desta expansão é estabelecer uma maior proximidade com o cliente e garantir uma marca inovadora, duradoura e atraente.
A missão Francisconde II continua assente no compromisso de qualidade que mantêm com os seus clientes e consumidores e, em continuar a oferecer produtos e serviços de excelência alimentar.
A Francisconde II com a marca Casa dos Caracóis ocupa de forma credível a liderança do mercado Português nesta área específica em que opera e com esta obtenção a empresa procura de forma contínua, atender á evolução de mercado e antecipar-se as tendências dos consumidores.
O reconhecimento deste mérito foi o prémio atribuido neste último ano pelo IAPMEI , a PME líder que consiste num selo de reputação de empresas. Este prémio distingue o trabalho das pequenas e médias empresas, tendo por base as melhores notações de rating e indicadores económico financeiros.
É uma distinção por toda uma estratégia nem sempre fácil de conquistar na conjuntura económica que se apresenta, mas que o grupo se orgulha e da qual pretende fazer o seu caminho rumo a uma convergência de desenvolvimento e competitividade.